It's 17:00 and you just left a work seminar...
25ºC degrees... The sun is shining again.
You get in your car, full open your windows, put some nice music and start driving back home. You could take the highway but since you left work earlier today you go for the "by the Tejo" road...
You see some people just playing around at the beach. It sounds nice...
You stop for and ice cream and take a walk around the Belém tower.
You get home in time to catch the sunset...
(click it to enlarge)
It surely feels good to have different day sometimes...
Well... maybe not!!!
quinta-feira, 31 de março de 2005
segunda-feira, 28 de março de 2005
"Por um referendo diário sobre o aborto"
"Por um referendo diário sobre o aborto
António Pinheiro Torres
Neste e noutros referendos sobre o aborto a única resposta que faz sentido, corresponde aos desejos do coração humano
São muitos os argumentos para negar pertinência a um novo referendo sobre o aborto.
O direito à vida, como primeiro e condição dos restantes direitos humanos, não pode ser, por uma questão de princípio, objecto de referendo a não ser que desejemos recuar séculos na história e deitar fora todas as noções de dignidade e igualdade das pessoas humanas. Em 1998 o povo português já decidiu e a única coisa que mudou foi a "subida de tom" dos abortistas e o empenho de uma comunicação social que lhes é francamente favorável. Antes do último debate parlamentar em Março de 2004 os partidários do novo referendo andaram oito meses, com exaustiva cobertura dos "media", para recolher 122 mil assinaturas, enquanto aqueles que se opõe a uma modificação da actual lei, reuniram 217 mil assinaturas em apenas quatro semanas. E por ai adiante.
Mas, paradoxalmente, faz falta mais do que um referendo sobre o aborto. Faz falta que a questão se ponha realmente na sociedade portuguesa e de uma vez por todas sejam obtidas respostas inequívocas. Isto é que todos os dias os portugueses, e quem nos governa, se ponham e respondam à questão: "Concorda que em Portugal seja possível uma mulher dizer: "eu abortei porque não encontrei quem me ajudasse"?". Ou "Concorda que o trabalho de apoio às grávidas em dificuldade e no acolhimento de crianças que a sociedade civil desenvolve, não encontre quase nenhum apoio do Estado?". Ou "Concorda que o Estado não sinta qualquer responsabilidade perante uma rapariga pressionada pelos seus parentes ou um namorado irresponsável a abortar, e a deixe sem ninguém a quem recorrer?". Ou "Concorda que o Estado esteja disposto a dar mensalmente 50 contos a uma família de acolhimento de uma criança e os negue aos pais da mesma?".
Como também faz falta outro referendo com a pergunta: "Concorda que o problema do aborto não seja conhecido na sua real extensão, para além dos discursos ideológicos, e que a realização de um estudo, consensual entre todos os partidos, com excepção dos comunistas, se arraste na Assembleia da República?". Na mesma ocasião (seguindo o princípio da poupança eleitoral) se poderia juntar algumas outras perguntas, como, por exemplo: "Concorda que sistematicamente aconteça na sociedade portuguesa que os "técnicos" e os "moderados" digam "vamos consentir nisto como excepção e não como prática recorrente" e depois se verifique, como aconteceu na pílula do dia seguinte, que a prática é generalizada, os números assustadores e se está perante um "rombo" nas políticas de saúde pública?".
Ou então "Concorda que Portugal seja o único país do mundo onde se faz um escândalo pelo facto de mulheres serem julgadas, em claro desrespeito pelos mais elementares princípios da igualdade de género?". Poder-se-ia na mesma ocasião perguntar ainda: "Concorda que grupos de radicais vão para a porta dos tribunais dizerem que fizeram abortos as pessoas que estão lá dentro a defenderem-se da acusação, negando a prática desse crime?" ou "Concorda que seja considerado apenas um assunto de mulheres, a gravidez e o aborto, apesar de ser do mais elementar conhecimento que existem sempre homens envolvidos?".
Por fim, uma última pergunta: "Concorda que um Governo que no seu programa se afirma determinado a mudar o regime legal do aborto, não tem uma linha sobre o apoio social às grávidas em dificuldade e não mais de cinco linhas sobre a educação para a cidadania e a saúde?".
Neste e noutros referendos sobre o aborto a única resposta que faz sentido, corresponde aos desejos do coração humano e não tenta dobrar a realidade a propósitos ideológicos, é a de um rotundo Não! Todos os dias, empenhando as nossas vidas, essa é a campanha que fazemos, num referendo diário, pela defesa da Vida. Movimento Juntos pela Vida"
in Publico.PT 2005/03/28
Well... maybe not!!!
António Pinheiro Torres
Neste e noutros referendos sobre o aborto a única resposta que faz sentido, corresponde aos desejos do coração humano
São muitos os argumentos para negar pertinência a um novo referendo sobre o aborto.
O direito à vida, como primeiro e condição dos restantes direitos humanos, não pode ser, por uma questão de princípio, objecto de referendo a não ser que desejemos recuar séculos na história e deitar fora todas as noções de dignidade e igualdade das pessoas humanas. Em 1998 o povo português já decidiu e a única coisa que mudou foi a "subida de tom" dos abortistas e o empenho de uma comunicação social que lhes é francamente favorável. Antes do último debate parlamentar em Março de 2004 os partidários do novo referendo andaram oito meses, com exaustiva cobertura dos "media", para recolher 122 mil assinaturas, enquanto aqueles que se opõe a uma modificação da actual lei, reuniram 217 mil assinaturas em apenas quatro semanas. E por ai adiante.
Mas, paradoxalmente, faz falta mais do que um referendo sobre o aborto. Faz falta que a questão se ponha realmente na sociedade portuguesa e de uma vez por todas sejam obtidas respostas inequívocas. Isto é que todos os dias os portugueses, e quem nos governa, se ponham e respondam à questão: "Concorda que em Portugal seja possível uma mulher dizer: "eu abortei porque não encontrei quem me ajudasse"?". Ou "Concorda que o trabalho de apoio às grávidas em dificuldade e no acolhimento de crianças que a sociedade civil desenvolve, não encontre quase nenhum apoio do Estado?". Ou "Concorda que o Estado não sinta qualquer responsabilidade perante uma rapariga pressionada pelos seus parentes ou um namorado irresponsável a abortar, e a deixe sem ninguém a quem recorrer?". Ou "Concorda que o Estado esteja disposto a dar mensalmente 50 contos a uma família de acolhimento de uma criança e os negue aos pais da mesma?".
Como também faz falta outro referendo com a pergunta: "Concorda que o problema do aborto não seja conhecido na sua real extensão, para além dos discursos ideológicos, e que a realização de um estudo, consensual entre todos os partidos, com excepção dos comunistas, se arraste na Assembleia da República?". Na mesma ocasião (seguindo o princípio da poupança eleitoral) se poderia juntar algumas outras perguntas, como, por exemplo: "Concorda que sistematicamente aconteça na sociedade portuguesa que os "técnicos" e os "moderados" digam "vamos consentir nisto como excepção e não como prática recorrente" e depois se verifique, como aconteceu na pílula do dia seguinte, que a prática é generalizada, os números assustadores e se está perante um "rombo" nas políticas de saúde pública?".
Ou então "Concorda que Portugal seja o único país do mundo onde se faz um escândalo pelo facto de mulheres serem julgadas, em claro desrespeito pelos mais elementares princípios da igualdade de género?". Poder-se-ia na mesma ocasião perguntar ainda: "Concorda que grupos de radicais vão para a porta dos tribunais dizerem que fizeram abortos as pessoas que estão lá dentro a defenderem-se da acusação, negando a prática desse crime?" ou "Concorda que seja considerado apenas um assunto de mulheres, a gravidez e o aborto, apesar de ser do mais elementar conhecimento que existem sempre homens envolvidos?".
Por fim, uma última pergunta: "Concorda que um Governo que no seu programa se afirma determinado a mudar o regime legal do aborto, não tem uma linha sobre o apoio social às grávidas em dificuldade e não mais de cinco linhas sobre a educação para a cidadania e a saúde?".
Neste e noutros referendos sobre o aborto a única resposta que faz sentido, corresponde aos desejos do coração humano e não tenta dobrar a realidade a propósitos ideológicos, é a de um rotundo Não! Todos os dias, empenhando as nossas vidas, essa é a campanha que fazemos, num referendo diário, pela defesa da Vida. Movimento Juntos pela Vida"
in Publico.PT 2005/03/28
Well... maybe not!!!
quarta-feira, 23 de março de 2005
Happy Easter
Starting work sucks! No more long holidays and available time to participate properly in scout camps.
I must sound crazy but I miss those long walks with my backpack under memorable storms... There is always something funny about it...
By the way I'd like to wish you all a Happy Easter. May the Easter bunny (or you godparent) leave you something sweet.
To my godchildren, patience is a virtue! Just wait and see...
Well... maybe not!!!
I must sound crazy but I miss those long walks with my backpack under memorable storms... There is always something funny about it...
By the way I'd like to wish you all a Happy Easter. May the Easter bunny (or you godparent) leave you something sweet.
To my godchildren, patience is a virtue! Just wait and see...
Well... maybe not!!!
segunda-feira, 14 de março de 2005
Mai nada
in www.abola .pt
Well... maybe not!!!
sexta-feira, 11 de março de 2005
Trip to Guimarães
Forgot to post the pictures...
quarta-feira, 2 de março de 2005
Time for nothing
Hi everybody
You probably be wondering where I might be. Do you really miss me already?
Work is being very hard and keeping me very very busy. I don't turn on my computer and barely have time to check mail.
It's very very cold and getting up earlier makes it harder, specially with icy roads.
Last weekend I went up north to Guimarães. It snowed for a while but it melted when it touched the ground. Even tough was funny. It made me relax a little in spite of driving 700km back and forth...
Well... maybe not!!!
You probably be wondering where I might be. Do you really miss me already?
Work is being very hard and keeping me very very busy. I don't turn on my computer and barely have time to check mail.
It's very very cold and getting up earlier makes it harder, specially with icy roads.
Last weekend I went up north to Guimarães. It snowed for a while but it melted when it touched the ground. Even tough was funny. It made me relax a little in spite of driving 700km back and forth...
Well... maybe not!!!
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