Casas utilizadas por escuteiros vandalizadas
Casas de Drave, uma aldeia no concelho de Arouca que o Corpo Nacional de Escutas (CNE) utiliza como centro escutista, foram queimadas e vandalizadas, disse à Agência Lusa fonte daquele organismo. José Matos, membro da equipa que gere as estadas de fim-de- semana dos escuteiros naquela aldeia típica (de casas feitas de pedra), onde durante a semana não vive ninguém, referiu que os actos de vandalismo terão ocorrido entre domingo e quarta-feira.
"Queimaram três casas que são de pessoas de Penafiel e apenas as usam durante as férias e entraram em duas nossas. Numa desfizeram tudo que estava numa divisão, noutra partiram vidros", contou, acrescentando que provocaram também estragos noutras casas da aldeia, nomeadamente na última que esteve habitada.
Segundo José Matos, "chegaram ao cúmulo de deixar recados a dizer "Os lobos vão voltar a atacar" e identificando-se como "Alcateia Paivense".
Acompanhado por dois vereadores da Câmara de Arouca, José de Matos apresentou, anteontem à noite, queixa contra desconhecidos na GNR local, depois de ter visitado Drave. Também os particulares de Penafiel apresentaram queixa, na GNR de S. Pedro do Sul, que se deslocou ao local.
Na opinião de José Matos, os actos de vandalismo destinavam-se aos escuteiros, tendo "os outros proprietários apanhado por tabela", porque os vândalos não saberiam distinguir as casas. O CNE comprou algumas casas, currais e terrenos em Drave nos anos 90, que os caminheiros (escuteiros entre os 18 e os 22 anos) têm vindo a recuperar.
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